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Vinícius de Moraes

 

Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, nasceu no Rio de Janeiro, em 1913. Poeta, compositor de música popular, cronista e crítico de cinema. Os estudos musicais lhe rendem, em 1928, o primeiro sucesso, com composição realizada em parceria dos amigos Paulo e Haroldo Tapajós. Ingressa na faculdade de direito e adere ao grupo católico formado pelo escritor Otávio de Faria, o pensador San Thiago Dantas e o jurista Américo Jacobina Lacombe, entre outros. Conclui o curso em 1933, ano em que lança o primeiro livro, Forma e Exegese. Estuda língua e literatura inglesa na Universidade de Oxford, Inglaterra, até a eclosão da Segunda Guerra Mundial, quando, de volta ao Brasil, escreve regularmente crítica de cinema para jornais e revistas. A partir de 1943, ingressa na carreira diplomática e presta serviços consulares em diversos países, até 1968, quando em virtude de oposições à ditadura militar é exonerado do cargo. A década de 1950 marca o início de sua dedicação à música popular, da composição de seus primeiros sambas e de sua participação na criação da bossa nova, ao lado de Antônio Carlos Jobim (1927 - 1994), com o lançamento do disco Canção do Amor Demais, em 1958, interpretado por Elizeth Cardoso. A lírica de Vinicius torna-se mundialmente conhecida, em 1959, quando o filme Orfeu Negro, uma adaptação de sua peça Orfeu da Conceição, realizada pelo diretor francês Marcel Camus, é premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes e recebe o Oscar de melhor filme estrangeiro. Os últimos anos do poeta são dedicados principalmente à música, período que ele vive entre turnês nacionais e internacionais, acompanhado de Toquinho (1946), seu parceiro mais constante.

 

FONTE: Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Brasileiras

Globo News Especial 100 anos de Vinicius de Moraes

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